- Bom dia... Sr William. Disse Michael com sua voz rouca
enquanto puxa as cortinas das imensas janelas de madeira da mansão do centro da
cidade de Lazy. – Vejo que dormiu muito bem?
O sol invadiu o quarto adornado com decorações clássicas em
madeira de lei enquanto as paredes detinham o incrível tom de rosa pastel, o
carpete era fofíssimo e deixava pegadas por onde passava.
- Depois de muitas noites acordado tive que descansar um
pouco... Falou preguiçosamente Lucca William dono e único herdeiro das empresas
Williams, enquanto se esticava descendo mais um pouco ao nível de muitos
edredons de cores claras.
- Sim a cidade está se reconstruindo pouco a pouco e a fama
do Sombra da Noite está por todos os becos dessa imensa cidade. Respondeu o mordomo
Michael deixando a bandeja de pura prata com um café da manhã francês em um
criado mudo.
Se virando para a janela com vista privilegiada, porém
cercada de imensos arranha céus, Michael, em seu elegante terno, coça
insistentemente seu queixo e analisa a situação.
- Não sei se o senhor se encontra em uma situação favorável,
os habitantes dessa região norte-americana, não são muito confortáveis ao fato
de vigilantes noturnos andando sob seus telhados... Não se tem este costume por
aqui. Falou Michael abaixando a cabeça e claramente preocupado, tendo em mente
as atuações do jovem Lucca em noites anteriores. – A cidade de Lazy é uma
cidade muito pacata.
- Meu caro amigo, isto é bom... Do que os habitantes não
compreendem, dai vem o medo... E quando eles temem eu consigo o que quero.
Respondeu Lucca levantando-se da cama, revelando o físico forjado a
treinamento.
- você tem razão e a proposito, tem visitas lá em baixo no
ginásio de treinamento. Disse Michael.
Luca vira-se e caminha suavemente para seu closet, lá de
dentro trocando-se diz:
- Cuide para que a cidade receba uma grande doação em nome
da minha empresa para ajudar nos custos de reconstrução... Falava se lembrando
da grande destruição causada há pouco tempo [Leia Arco Citadino: Lazy Town].-
Somos muito caridosos... Concluiu Luca William
- Já imaginava sua imensa bondade senhor... E Já tomei a
liberdade de preencher um cheque... Disse Michael andando logo atrás de Lucca
em um corredor vermelho com grandes quadros do século XVIII.
- Você vive há tanto tempo comigo, acho que às vezes eu não
preciso estar presente para que possa tomar decisões.
- Sua visita passou a
madrugada toda treinando, usando de nossa tecnologia especial... Disse Michael
- Uau, quase tão dedicada quanto eu... Respondeu Lucca
William.
- Sim... Você a conhece bem...
Lucca entrou em um elevador que aparenta ser totalmente
tecnológico e destoante do restante da grande mansão, quando garras robóticas
saíram de comportas da parede e começaram a vesti-lo com uma roupa de kevlar super-resistente.
Botas, calça, colete e uma mascara negra que fazia esconder seu rosto e até
conseguia parar munição de grosso
calibre.
Esse conjunto de tecnologia e grandes habilidades em quase
todos os estilos de artes marciais que um homem de meia idade possa aprender
tornaram Lucca em Sombra da Noite.
Caminhando pelo seu quartel general subterrâneo, Michael
impressionantemente já se encontrava no local, o covil do Sombra da Noite é
construído sobre as ruinas de um esgoto abandonado que possui milhares de
galerias que ligam por todos os pontos da cidade, há entradas que nem mesmo
Sombra da Noite conhece.
Antes de chegar ao ginásio de treinamento Sombra da Noite e
seu mordomo passaram no laboratório de construção robótica, onde havia uma mesa
fria de aço polido com resquícios de peças tecnológica do lado de um corpo de
uma mulher como se estivesse em uma autópsia.
- Imaginei que ficasse curioso... Disse Michael ao parar de
andar vendo que Sombra da Noite concentrava sua atenção em cima da mulher. – Eu
adiantei o projeto que o senhor me pediu durante o cerco. Completou
aproximando-se da maca.
Ao passar os olhos sobre a prancheta de projeto da mesa
Sombra da Noite analisou o projeto de construção da mulher androide, intitulado
Speed Woman.
- Com rosto da Peggy... Indagou Sombra da Noite lembrando-se
que ela era namorada de um grande herói de Lazy que se envolveu demais com
realidades paralelas [Leia Arco Citadino: Lazy Town]
- Isso vai atrasar o jovem Quick... Quando for necessário.
Disse Michael enfatizando o nome recém-revelado na internet do herói Thunder
Bolt.
- Por enquanto ele ainda não é uma ameaça. Falou Sombra da
Noite
- Enquanto ao seu plano de ter um banco de dados sobre a
fraqueza dos outros heróis da cidade? Perguntou Michael analisando Speed Woman.
– O Thunder Bolt é o mais importante, receio que os outros ainda são muito
jovens... Referindo aos Juventude do Milenium e a Yong Hope time que ajudou a
criar durante o cerco.
- Da cidade sim... Porém há um que pode servir de chamariz
para um novo perigo planetário... Disse Sombra da Noite
- Quem seria? Perguntou o mordomo surpreendido.
- Cybercross.
Cybercross, conhecido pela alcunha de Alien Patriota, é um
herói que já fez parte de um projeto audacioso de uma cidade de herói flutuante
denominada Sky Hero.
A nave mãe altamente tecnológica flutuava em cima da maior
cidade do mundo, Mega City, fugindo do controle do próprio herói. Cybercross
fez uma coligação de heróis contrários aos métodos da nova direção de Sky Hero
e em conjunto com o governo norte-americano resolveram destruir aquilo que um
dia ajudou a criar. [Leiam MH Comics – Queda de Sky Hero]
- Ele detém influência planetária pode colocar em risco toda
a humanidade. Completou Sombra da Noite.
- Posso mandar o jovem Miguelito pesquisar algo sobre ele
para o senhor, mas um herói tão influente como Cybercross não deixa de ser uma
operação arriscada. Indagou Michael.
Na frente de uma montoeira de monitores ao lado, Miguelito
operava os computadores com uma velocidade sobre humana.
- Como foi o dia Miguelito? Perguntou Sombra da Noite
olhando para os monitores.
- Eu sou um vampiro... Você sempre esquece... E o Michael
não está me deixando beber sangue humano... Disse Miguelito ainda pesquisando
na Deep Web.
- Eu ensinei ao jovem Miguelito que ele não deve fazer
isso... Não é muito educado para heróis... Disse Michael.
- Eu bebo sangue sintético! Gritou Miguelito como se o gosto
fosse algo horrível.
- Não é gostoso... Mais alimenta. Falou Sombra da Noite
batendo as mãos no ombro de seu ajudante.
Miguelito costumavam ser um ladrão e ótimo hacker nas ruas
do México, quando os reatores de invisibilidade de Sky Hero durante a guerra
pela sua posse, pararam de funcionar uma sombra cobriu a cidade de Mega City
espalhando caos civil, nesse ambiente Miguelito encontrou seu triste fim como
um vampiro.
Ao hackear o sistema de segurança da Sombra da Noite foi
convidado por este a morar em sua mansão. [Leiam Sombra da Noite #2]
Ao se dirigir ao galpão de treinamento Sombra da Noite e
Michael ficaram admirados com a destreza de Cynthia Hill, a militar que
organizou uma resistência com os habitantes de Lazy quando o vilão Capitão
Lento cercou a cidade na ausência de Thunder Bolt.
Na plataforma de salto livre a moça atlética com esvoaçantes cabelos loiros
saltou sem temer, abrindo os braços revelou asas em um uniforme de base
jumping, altamente tecnológico feito de kevlar.
- Perfeito Michael. Disse Cynthia pousando delicadamente e
virando-se se costas pegando sua mochila tática com uma agilidade
impressionante.
- Imaginei que você fosse gostar... Respondeu Michael
- Estou pronta para assumir o manto de Sentinela. Disse
Cynthia decidida a estrear a nova heroína na cidade de Lazy. – E você...
Resolveu acordar. Disse olhando para Sombra da Noite.
Sombra da noite ficou impressionado de como Cynthia havia
evoluído, e por alguns segundos esqueceu sua homossexualidade, porém voltou a
si. – É... Mostre-me como ficou seu treinamento. Disse em postura de luta.
- Não agora!... Michael me disse que você tem muito dever
pela frente, Mikura está ficando louca em seu escritório de detetive
particular. – têm mais de duzentas ligações dela para cá, acho melhor você se
adiantar!
Lucca William costumava trabalhar com outra identidade na cidade,
a do Sr Giovanni, um detetive particular muito requisitado. Lucca era tão
altamente treinado na arte da linguagem corporal que conseguia viver como três
pessoas distintas facilmente, disfarçando seus gostos pessoas, e até mesmo sua
sexualidade.
Como Lucca William, era o garoto sonhador dono de uma
milionária fortuna e homossexual.
Como Joe Giovanni, era um homem mais velho que costumava
usar Sobretudo marrons surrados, sapatos de couro e uma camisa de botões de cor
branca, uma gravata preta e portava sempre seu celular analógico.
- Óbvio, vamos ter nossa luta, depois... Disse Cynthia
sorrindo tirando uma maçã da bolsa.
- Têm uma maçã para mim... Falou Sombra da Noite, pegando a
maçã jogada no ar.
- Vejo que vocês
estão se entendendo... Disse Michael –... Mas o Senhor Giovanni o aguarda disse
mostrando o Sobretudo surrado.
Mais tarde cidade de Lazy Town
Saindo de um dos becos Sr Giovanni passa as mãos em seu
Sobretudo marrom surrado com a intenção de desamassa-lo.
O sol já invadia toda a cidade aquela hora da manhã no verão
de Lazy, e os barulhos de crianças
brincando no parque central misturavam-se com de imensas gruas e máquinas de
construção.
A cidade ainda está em processo de reconstrução do cerco do
temível vilão Capitão Lento, com a ajuda do governo Norte – Americano. [Leia Arco
Citadino: Lazy Town]
A sorte que os arranha céus da cidade de Lazy Town haviam
sido construído com bases fortes suficientes para suportar terremotos, e lá
estavam eles... Os prédios envidraçados ainda todos de pé.
Ao passar em uma banca de jornal, a principal notícia do dia,
além dos transtornos recentes, relatava sobre a incrível onda de calor que
assola os Estados Unidos. Os mais renomados especialistas acusam como de
costume o aquecimento global.
- Aquecimento global... Que piada, nas casas dos poderosos
as poltronas não são feitas de materiais recicláveis, não existe coincidência
nesse mundo... Do calor ao cerco desta cidade... Os Illuminati, sempre estão
manipulando qualquer acontecimento... Pensou Giovanni que quase deixou escapar
seu pensamento secreto em forma de uma voz rouca enquanto crianças passavam
correndo serelepe em sua volta.
Ao chegar a um prédio marrom com tijolos aparentes, subindo
uma enferrujada escada de segurança contra incêndio, não escondeu a satisfação
ao adentrar o velho corredor que leva a porta de madeira de seu escritório.
Fazia tempo que Giovanni não entrava em seu escritório que
da última vez, um atirador tinha deixado alguns buracos de balas de metralhadoras
nas paredes, alguém encomendou a sua morte, sem sucesso.
-Ah sim!... Ele não se encontra agora... Eu sei... Droga,
Não desliga... Disse uma mulher nipo-americana, com aparência muito elegante,
com roupas executivas, cabelos lisos elegantemente cortados a bochechas, e os óculos
pequeno em cima do seu nariz.
Com celular nos ombros apoiando firmemente contra as
orelhas, enquanto passa de um jeito atabalhoado uma argamassa para tampar os
buracos que a metralhadora deixou na parede.
- Mikura? Disse Giovanni fazendo a porta de madeira ranger
ao entrar.
- Ah você chegou? Estou ficando louca... Todo mundo da
cidade está ligando para cá... Perderam gatos, outros perderam casas, esse
cerco deixou o escritório uma bagunça. Respondeu Mikura recolhendo a pá de
pedreiro e o saco de argamassa.
- Sim... Tive que fazer alguns trabalhos extras noturnos...
Sabe como é? Investigações... Falou Giovanni se dirigindo a sua grande mesa de
madeira com muitos relatórios.
Antes que pudesse ver os recentes casos em cima de sua
bagunçada mesa, Mikura se virou e apareceu com uma nova ficha carimbada como
ultra secreto, com um adesivo do triangulo característicos da nota de um dólar
com olho que tudo vê.
- Priorizei esta pessoa aqui.
- Enquanto ao prefeito? Perguntou Giovanni curioso sobre o
caso do possível assassinato do prefeito que jovem Robespierre o trouxe antes
do cerco [Leia Sombra da Noite #1]
- Você tinha me pedido para separar qualquer caso com este símbolo,
foi o que eu fiz. Disse Mikura apontando para o adesivo da pirâmide. – A moça
que veio te procurar falou algumas informações estranhas... Sobre seitas secretas...
Completou.
- Muito obrigado... Você merece um extra salarial, sabia?
Disse debochadamente Giovanni.
- Seria interessante, não sou paga para ser pedreira! E
outra coisa tem um presente na sua mesa. Disse se dirigindo para outra sala,
enquanto Giovanni observa as munições já amassadas que Mikura achou depois de
uma faxina no escritório.
- Para você de recordação.
- Obrigado... Mikura Disse Giovanni rindo. – Tenho que dar férias
pra ela... Pensou logo em seguida.
Ao observar a ficha podia se ler uma transcrição do que a
moça queria
Senhora Portman
“Preciso muito da sua ajuda S.R. Giovanni, para poder
encontra meu filho Edward... Ele desapareceu misteriosamente aos onze anos de
idade, e voltou recentemente para minha casa falando coisas sem sentido sobre
uma seita de nome Golden Down”.
Então um típico caso envolvendo números cabalísticos de uma
sociedade secreta pensou Sr Giovanni franzindo a testa, com a mão no queixo. O
Cheiro de café já invadia todo o escritório vindo da sala da secretaria Mikura.
“último local que Edward Portman foi visto... Em uma construção
de reparo de uma galeria de água pluvial no centro de Lazy Town”.
Concluiu a leitura Giovanni.
- Mikura... Desculpe mais não tenho hora para voltar de
novo... Disse Giovanni abrindo levemente a porta da sala da secretaria
- Vai me deixar novamente? Perguntou Mikura já desesperada
ao lembrar-se das ligações infernais dos clientes.
- Vou ter eu resolver a prioridade. Disse Giovanni com a
ficha nas mãos.
- Sabia que iria gostar... Respondeu Mikura com um sorriso.
- Você é maravilhosa para mim... Quando voltar vou te dar
umas férias...
- Sério? Em Rock Island? ...Cuba também parece interessante!
Disse a secretaria não levando muito a sério.
- Esse caso vai nos dar muito dinheiro. Disse Giovanni com
sua voz rouca.
- Cuidado... A senhora Portman parecia muito nervosa.
Alertou preocupada Mikura
- Sim... Quero da uma palavrinha com ela... Disse com a voz extremamente
seria Giovanni
- Posso ligar para ela e convida-la a vim de novo... Falou
Mikura pegando o celular
- Não... O endereço dela está na ficha, irei a casa dela pessoalmente.
Respondeu saindo Giovanni.
Pegando uma condução pública para depois do Bairro de Fun
Place, Giovanni foi relativamente calmo ao seu destino, uma vila residencial de
casarios já incomum em uma cidade grande como Lazy.
Ao tocar a campainha, ouviram-se insistentes números de
trancas se abrindo do outro lado da porta residencial como se estivesse em um
banco forte.
- Me senti em Quintos dos Infernos agora. Pensou Giovanni ao
se referir em uma cidade barra pesada nos Estados Unidos.
A porta se abriu lentamente fazendo o característico barulho,
e aos fundos a meia luz uma senhora de meia idade com cabelos já grisalhos e
vestido florido, estava apontando uma pistola nove milímetros aparentemente
nervosa.
- Porta abre para fora... Muitas trancas e uma nove milímetros...
Está esperando alguém? Perguntou Giovanni
-Quem é você? Perguntou nervosamente a mulher.
- Você veio me procurar... Disse Giovanni olhando
rapidamente para trás – Sou o detetive...
- Desculpe... Entre... A mulher o puxou para dentro.
Giovanni olhou toda a casa da mulher, simples e com muitos
quadros na parede, muito deles de seu filho, com lembranças de quando eram uma
criança com onze anos de idade fazendo atividades comuns, algumas aulas de arte
marciais recreativas.
- Estou a dias procurando notícias sobre meu filho... Quando
ele fez onze anos ele desapareceu... Minha vida acabou... Até reaparecer em seu
aniversário de vinte e dois anos.
- Mais pelas trancas e o jeito que a senhora está agindo...
Não foi só isso que aconteceu. Concluiu brilhantemente Giovanni.
- Não... Disse senhora Portman sentando em uma poltrona
verde oliva.
- Conte-me tudo. Perguntou Giovanni também se sentando a
frente da senhora, entre eles havia uma mesinha de centro onde tinha jornais velhos
e a arma que ela tinha acabado de deixar.
- Quando ele reapareceu... Ele veio com uma turma estranha.
Tinham símbolos... Como um olho... E não só isso tinha tatuagem como se fosse
um sol... Falavam coisas como o entardecer dourado. Disse juntando as duas mãos
sob seu colo – Disse que esse entardecer dourado levaria uma nova era por toda
a cidade de Lazy... E que existia uma bomba... Uma bomba atômica enterrada nos
esgotos de Lazy prestes a explodir e levar a cidade a uma nova era.
- Ele falou isso? Perguntou Giovanni
- Sim...
- Você tem alguma coisa que ele deixou com esse símbolo que
possa e ajudar a identificar?
- Ele me falou sobre uma obra no esgoto de Lazy town... No
centro da cidade, uma obra grande, todos sabem dela...
- Acho que é melhor eu começar por lá... Disse Giovanni
-Traga meu filho de volta essas pessoas fizeram a cabeça dele...
Essa sociedade secreta. Disse a mulher chorando.
-Calma... Deve ser uma bobagem, sabe que esse negócio de Illuminati
é uma besteira, deve ser um grupinho qualquer, eu vou conversar com eles e ajuda-los, deve ser da idade. Disse
Giovanni para tranquiliza-la
- Traga meu filho de volta, darei todo o dinheiro da minha
pensão... Disse Portman se levantando com Giovanni se dirigindo à porta.
- Vou adorar... Respondeu sorrindo Giovanni.
À noite centro de Lazy
Nas ruas mal iluminadas, próximo a galeria em construção,
com seu Sobretudo surrado Giovanni pega o seu celular analógico e liga para sua
base de operações. A intenção é falar com Miguelito, digitando um código secreto
que o liga direto para o computador central.
- Oi Querida... Vou chegar muito tarde, quero que faça uma
coisa para mim. Disse Giovanni, na verdade “querida” não passava de um código para
que Miguelito inicia-se sua operação de investigação.
- Demorou... Parece que já vem algo complicado. Disse
Miguelito – Pode mandar.
O Celular parece um equipamento antigo, porém na verdade é
um celular altamente tecnológico que possuía leitores digitais podendo passar
qualquer imagem e arquivos.
- Estou vendo aqui... Putz... Acho melhor você tentar
investigar pessoalmente, parece que precisarei entrar em bancos de dados que
não tenho acesso, parece sério. Respondeu Miguelito o Vampiro hacker.
- Vou fazer as investigações e prometo chegar para o
jantar... Disse Giovanni insistindo no código para disfarçar as conversas na
rua.
- Ok. Disse Miguelito.
As faixas no cercado da construção eram claras: “Proibido –
Prefeitura de Lazy”
- Sempre tem um Pub próximo... Pensou Giovanni em fazer uma
velha interpelação usando clientes de bares próximos ao local.
Entrando em um Pub de madeira com uma bancada misteriosamente
vazia, Giovanni dirige-se ao Barman em busca de informações.
- Whiskey? Ou de repente gostaria de experimentar uma nova
cachaça brasileira. Disse o Barman.
- Um refrigerante Disse Giovanni olhando fixamente
Pegando uma lata de refrigerante a base de coca, virando-se
e pegando um copo, o Barman entrega a o visitante, ainda estranhando sua
atitude.
- Tentando parar de beber... Disse Giovani – Falam que
ajuda, você vim em local que vende bebida e pede uma coisa que não seja alcoólica...
- Nunca ouvir falar disso... Mas se o senhor está dizendo.
Disse o Barman
- É... Eu ouvi alguns boatos estranhos... Essa cidade está
louca não é? Depois do cerco... Até Vigilantes apareceram por aqui... Iniciou
uma conversa Giovani.
- Realmente está... Disse o Barman
- E agora está um boato, parece que há coisas estranha
acontecendo ai nessa obra em frente... Já ouviu falar de alguma coisa?
- É verdade, essa obra está me dando uma dor de cabeça...
Esta afastando meus clientes parece que tem uma seita de lunáticos que se
encontram ai toda a noite. Disse o Barman com a cara amarrada.
- Toda a noite? Serio? Perguntou Giovanni tentando mostrar-se
surpreendido.
- Eu já liguei para prefeitura... A polícia chega aqui e
ignora os avisos.
- Até parece que a prefeitura está envolvida com isso, não
é? Perguntou Giovanni
- Nunca pensei nisso, mas acho que você tem razão Disse o Barman esfregando uma toalha para secar os copos. – Estou quase contratando
seguranças particulares... Essa seita de filhos da mãe não vai passar pelo meu
bar. – Se me causarem prejuízo de novo eu juro que mato um! Disse o Barman
ficando nervoso.
- Se eu fosse corajoso, aceitaria o emprego de segurança
desse bar... Disse Giovanni mostrando indignação junto com o Barman...
Um barulho do vibra-call do celular do Giovanni começou a
incomodar.
- Alo...
- Já disse para você vir para base... Parece que a coisa é
seria mesmo. Disse Miguelito
- tá... Já estou indo para ai... Não, não estou bebendo!
Disse Giovanni disfarçando - Mulheres... Sabe como é?
- Entendo... Qual seu nome mesmo?
- Felipe... Disse Giovanni saindo do bar
- Prazer Felipe... Disse o Barman sorrindo.
Na Base operacional
- Você sempre me assusta quando aparece de repente! Disse
Miguelito virando-se rápido de sua cadeira.
- Estou ficando bom nisso. Disse Sombra da Noite
- Você acredita que essas imagens tem haver com a Golden
Down. Mostrou Miguelito as imagens na tela de computador
- esses dispositivos no subsolo... Coincidem com bombas de alta
tecnologia sumidas do departamento militar de Lazy.
- Com os meus métodos não estou conseguindo muitas
informações. Disse Miguelito – Você vai ter que ir como Sombra da Noite... Mas
sobre a Golden Down descobri que há um líder nessa organização alguém aparentemente
muito difícil de saber mais a respeito.
Tomando uma cadeira, Sombra Noite tentou usar seus métodos investigativos
para tentar conseguir qualquer informação que leve ao Líder da Golden Down, sem
sucesso.
- Viu? Muito... Estranho não há nada que leve ao Líder em
lugar nenhum... Disse Miguelito
- Só há coisas fragmentadas sem sentido aparente... Respondeu
Sombra da Noite.
- Melhor iniciar as buscas pelos membros... Parecem mais fáceis.
- Sim... Disse Sombra da Noite – Todos os membros
desapareceram com onze anos de idade, e reapareceram com vinte e dois anos...
- Bom... Isso é bem estranho... Vai precisar ir ao local
como Sombra da Noite.
Continua em Sombra da Noite#5
MH COMICS: Sombra da Noite #4 - Contra a Golden Down!
Escritores:
Luiz Mendes
Produção:
Alex Latini, Luiz Mendes
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