MH COMICS: Impressionantes Inclusivos: Origens - Projetor Dinâmico




Por onde começar? Que tal, através das coisas que me tornam único no mundo... Sou um adolescente normal, talvez, você não consiga me entender muito bem no começo, pois sou portador de deficiência auditiva. Pode ser um pouco difícil no começo, eu sei... Mas, com um pouco de boa vontade, tudo da certo no final.
Nasci em Hinode, no Japão, talvez, devido a minha necessidade especial, meus pais sejam um pouco superprotetores, o que eles não sabem e provavelmente, jamais consigam imaginar, é que apesar de todas as adversidades, eu sou um Super Herói! Sim, eu também não consigo acreditar às vezes, mas sou muito grato por isso. Sabe? Fico feliz por poder dar um pouco de esperança a outras pessoas que também possuem algum tipo de necessidade especial, para que se sintam representadas e percebam que, também podem fazer a diferença no mundo.
 É com dito, em velho ditado japonês: Wabi sabi “é a beleza das coisas imperfeitas, impermanentes e incompletas”, onde mesmo uma pessoa como eu, que não pode ouvir, é capaz de enfrentar bandidos e combater o crime. Eu sempre busquei me superar e nunca desistir, independente das dificuldades que a minha necessidade especial possa apresentar de vez em quando, me dedicando ao máximo aos estudos, procurando fazer trabalhos extracurriculares e até mesmo, me tornando membro da equipe de atletismo da escola, onde, através de muita dedicação, me destaquei e conquistei diversos títulos em competições estaduais.
Quando uma onda de crimes e violência surgiu em Hinode, a situação começou a ficar um pouco mais complicada e durante um assalto a banco, próximo a minha casa, no qual eu estava passando bem próximo. Havia uma multidão desesperada, correndo em todas as direções, as pessoas estavam assustadas, mas eu não conseguia entender o porquê, quando me dei conta, vi cinco bandidos, armados, fazendo duas mulheres e seus filhos de refém. Eu comecei a ficar assustado, foi tudo muito rápido, me lembro que era um dia nublado, porém, ventava muito, se não me engano, era uma segunda feira.
 No meio da confusão, um dos pais de uma das crianças se desesperou e tentou se aproveitar da distração de um dos bandidos, mas, acabou sendo surpreendido, ao ser notado, pelos seus comparsas, que impiedosamente, atiraram sem parar.
Eu gelei, quase tive uma crise de ansiedade e pânico, mas ao contrário do que os meus medos me mandavam fazer, eu me sentia diferente, eu me sentia, ou sentia algo, como nunca havia sentido antes... Naquele momento, em que eu vi aquele pai, colocando a sua vida em risco, para salvar a sua esposa e seu filho e aqueles homens começaram a atirar, sem nem ao mesmo hesitar uma vez... Eu pensei com todas as minhas forças: “-Isso não está certo... Ele não merece isso...” E foi aí, que eu percebi que as balas que saíam das armas, paravam no ar, como se fosse um efeito especial de cinema, mas na verdade, eu podia senti-las, não só senti-las, mas também, controlá-las!
Eu sentia que meu tato e minha percepção sensorial pareciam sair do meu corpo e se colocavam entre aquelas famílias e aquelas balas... Que provavelmente, mudariam o destino de suas vidas, para pior... E através dessa minha percepção sensorial, eu simplesmente, desejava que aquelas balas simplesmente parassem... E assim como eu desejava, elas paravam e caíam... Uma, a uma... Até que os bandidos ficassem sem munição, se assustassem, tentassem fugir, e fossem pegos pela população revoltada, a polícia aparecesse e os levasse presos... Meus pais já estavam bastante preocupados com o aumento da violência, quando cheguei a casa, minha mãe notou que eu estava assustado e perguntou (Em sinais):
- O que houve meu menino? Você parece assustado!
- Não é nada, eu estou bem. Não se preocupe. Respondi ainda tremendo um pouco, subi correndo para o meu quarto e me tranquei.
Era incomum eu me trancar no quarto, pois não tinha como saber diretamente, que alguém batia na porta... Mas, naquele dia, foi diferente, eu conseguia sentir, que minha mãe me seguiu até o quarto e mais incrível ainda, eu conseguia sentir que ela estava batendo na porta e tentando forçar a fechadura... Eu sei de tudo isso que ela fez, mas não foi olhando, pois eu já estava entocado debaixo das cobertas, mas, mesmo ali, eu sentia cada e todo movimento que ela fazia... Confuso e assustado adormeci.
Quando acordei, já era final do dia, estava começando a anoitecer, o céu havia clareado e o pôr do sol estava lindo, com raios alaranjados, se pondo no oceano. Ainda sem saber, se tudo aquilo foi um sonho ou real, me espreguicei e resolvi destrancar a porta para descer, confesso que também estava com fome. Ao descer, meus pais estavam na sala e queriam conversar. Meu pai começou:
- Filho, a sua mãe me contou sobre o seu comportamento hoje cedo...
- Não é nada demais... Eu vou comer alguma coisa... Tentei desconversar
Minha mãe estava bem séria, eu diria que ela parecia ter chorado, pois seus olhos estavam vermelhos e entrou na minha frente, antes que eu pudesse me levantar.
- Nós temos que conversar com você, sobre algo difícil e muito sério, mas, eu sei que como um rapaz crescido, você vai compreender e vai ser forte...
- Mãe, pode ficar tranquila! Eu não estou usando drogas, não engravidei ninguém, não tirei notas vermelhas...
- Nós vamos sair do país! Meu pai decidiu ser mais direto.
 Eu levei um susto, meus olhos se encheram de lágrimas, eu olhei para a janela, com a respiração ofegante e perguntei.
 - Por quê? Foi algo que eu fiz? Olha se foi pelo que aconteceu hoje à tarde, não foi por mal...
Minha mãe me abraçou e me olhou nos olhos e disse:
- Você é um filho incrível. Todos os dias, agradeço por ter um filho especial como você e é justamente por isso, que estamos planejando sair do país...
 Ela começa a se emocionar, eu fico confuso, buscando respostas, das quais, eu ainda nem sei quais são as perguntas exatamente... Meu pai colocou a mão no meu ombro direito e disse:
 - Justamente, por ser o melhor filho que nós poderíamos ter pedido nos preocupamos com você e chegamos à conclusão de que, não saberíamos o que fazer, se o perdêssemos algum dia. Estamos cansados dessa onda de violência e a sua mãe assistiu ao noticiário hoje, ela viu o assalto que ocorreu à quatro quadras daqui de casa e agora, voltando do trabalho, a nossa vizinha, a senhora Lee me disse que havia saído do banco minutos antes dos bandidos chegarem, ela também me disse que viu você seguindo na direção do banco, minutos antes da chegada dos bandidos também. Nos noticiários, eles dizem que ninguém se feriu, pois, as armas dos bandidos falharam. Quando eu contei à sua mãe sobre esse assalto, ela ficou desesperada e me contou que você chegou assustado em casa...
Eu pensei: “Certo, eu estava assustado mesmo, mas nem era por conta do assalto.”
- É por isso que seu pai e eu, tivemos uma conversa muito séria e decidimos que vamos nos mudar para os EUA, lá parece ser um país seguro e um país que pode ser capaz de nos garantir uma segurança maior, além de boas oportunidades de estudos e uma qualidade de vida para você, da forma como você merece. Nós já organizamos tudo. Você está em período de férias escolares, vamos pedir sua transferência, seu pai vai se desligar do emprego de chef gourmet, nós vamos usar nossas economias e abrir um restaurante lá, eu já estava querendo voltar a trabalhar, posso fazer a contabilidade do restaurante e seu pai cuida da comida. Vai dar tudo certo, meu filho. Você vai ver... Temos certeza de que nenhum mal vai te acontecer lá...
- Eu sei que é estranho, mas estaremos juntos nessa, nós demos uma pesquisada e descobrimos uma cidade chamada Lazy Town, há uma escola que já realiza trabalhos com alunos portadores de necessidades especiais, eu conversei com seu avô e ele disse que iria cobrar alguns favores de um antigo amigo militar, que atualmente, trabalhava na embaixada. Sua mãe enviou um email para a escola de lá, explicando a situação e eles responderam dizendo que entendiam a situação e caso você conseguisse o visto para entrada nos EUA, eles iriam se encarregar de cuidar de toda a documentação para transferência escolar. Meu pai concluiu.
 Eu ainda um pouco assustado, levantei, fui até a janela da sala, olhei para o céu, agora estrelado, pensei por alguns minutos, minha mãe se aproximou e me abraçou. Finalmente, consegui organizar um pouco dos pensamentos na minha cabeça... Respirei fundo e enquanto caíam algumas lágrimas que escorriam lentamente em meu rosto, eu tento abrir um sorriso e respondo:
- Tudo bem, estou com vocês nessa nova fase da nossa vida... Vocês são os melhores pais do mundo, jamais posso imaginar como seria a minha vida sem vocês. Não sei como vai ser a nossa vida lá, mas, se eu tenho o apoio de vocês, não preciso de mais nada nesse mundo.
Minha mãe se emocionou e meu pai se conteve para não chorar. E começamos a nos preparar para jantar.
Passaram-se quinze dias, desde o dia do assalto, eu ainda estava tentando entender o que tinha acontecido comigo naquele dia. Fiz algumas pesquisas sobre os EUA e sobre fenômenos sobre humanos, não sabia exatamente por onde começar, ou o que encontraria... Mega City? Super Heróis? Mutantes? Era muita loucura para a minha cabeça.
Eu acreditava que essa história de Super Heróis e seres super poderosos, eram apenas jogados de marketing, ou, histórias de filmes e desenhos. Mas, pouco a pouco, comecei a me dar conta de que talvez, eu fosse um deles, não exatamente, sabendo como definir isso muito bem. Comecei a me recordar de alguns heróis japoneses como a Aura de Dragão ou o Gafanhoto Ceifador, muitos pessoas afirmavam ter sido salvas por eles e que eles eram uma das melhores representações do bem que um homem pode fazer pela humanidade, mas, no fundo, no fundo, por mais que eu sempre tivesse gostado de jogos de vídeo game, RPG e filmes de herói, eu nunca imaginei que tudo isso pudesse ser real.
Minha mãe entra no quarto e eu mudo a tela do notebook, fechando logo em seguida o navegador da internet. Ela sorrindo me diz:
- Se arrume e coloque um terno! Seu avô conseguiu uma entrevista para nós na embaixada, seu pai vai nos encontrar lá.
Eu me espantei e arregalei os olhos e perguntei:
- Sério? Ele conseguiu? Mas eu nem sei o que fazer ou o que falar...
Minha mãe me deu um beijo na testa e me tranquilizou:
- Não se preocupe. A entrevista é apenas procedimento padrão, as nossas autorizações já estão garantidas. Eles só precisam seguir com todo o protocolo. Nossas passagens já estão compradas e toda a documentação deve ficar pronta em quinze dias
 Assustado, aliviado, empolgado, desajeitadamente eu me levanto da cama e dou um abraço em minha mãe, comemorando a notícia e saio correndo para ir me arrumar. Seguimos para a embaixada, as coisas seguem tranquilas, nos preparamos para arrumar as coisas para a viagem, meus avós nos ajudam também. Minhas férias escolares terminaram e eu ainda assisto a duas semanas de aula.
Eu nunca tive muitos amigos aqui no Japão, sempre procurei ficar na minha, mas, fiquei feliz com a homenagem de despedida que o Hinode Middle School realizou para mim, me agradeceram pelo meu desempenho exemplar tanto na área acadêmica quanto esportiva e me entregaram uma carta dizendo que eu era um rapaz destinado a grandes realizações na vida.
O dia da viagem chegou e meus pais explicaram que nos mudaríamos para uma cidade chamada Lazy Town e que iríamos morar em um bairro chamado Golden Garden, onde haviam outros imigrantes, de vários países, era uma área tranquila, próxima ao Centro Comercial da cidade, mas ainda assim, tinha uma essência de cidade do campo.
 O voo se iniciou em um sábado à noite e chegamos ao domingo, por volta do horário do almoço. Ainda sem me adaptar a mudança do fuso-horário, recebemos um email, com as autorizações e documentações necessárias para serem apresentadas na Golden Garden Middle School, até que todas as questões da matrícula e transferência fossem resolvidas. Na manhã seguinte, meus pais me acompanharam até a escola, onde curiosamente, ao passar pelo corredor, um grupo de três pessoas, uma delas chamada Monica, esbarram em mim e saem correndo, sem pedir desculpas ou algo do tipo.
Para minha sorte, as aulas de inglês que eu tive no Japão e alguns dos professores de Golden Garden saberem sinais, facilitou bastante a minha adaptação na escola, tornando até mesmo esse primeiro encontro, agradável. Meus pais ficaram mais aliviados, após serem apresentados às dependências do colégio e verem que haviam bastante atividades extra curriculares e até mesmo, programas de ensino mais avançados que incluíam robótica e desenvolvimento de jogos. As primeiras semanas, foram um pouco difíceis, minha adaptação foi um pouco lenta e para piorar, o grupinho da Monica não me dava um descanso.
 Não contei nada aos meus pais, pois, eles já estavam ocupados e tinham seus próprios problemas para resolver, afinal, iniciar uma vida nova, em um país desconhecido, não era nada fácil. Em um desses encontros e desencontros pelos corredores, achei interessante, quando Monica e seus amigos foram arrumar confusão com uma menina ruiva, que parecia usar uma bengala, eu jurava que ela deveria ser cega, mas mesmo assim, não se entregava fácil, até que agarrou Monica pelo cabelo e deve ter dito algo realmente assustador, por que os três saíram correndo, como se suas vidas dependessem disso. Nesse momento, eu pensei:
- Uau! Essa garota é durona. Se eu me aproximar dela e sobreviver, talvez possamos ser amigos.
Cuidadosamente, me aproximei dela e tentei tocar em seu ombro para ver uma forma de me apresentar e apertar sua mão, no minuto seguinte, só me lembro de ser empurrado contra a parede e estar sendo enforcado, ela se aproximou um pouco mais e me soltou, parecia me olhar de cima embaixo. Me agarrou pela gola da camisa e me puxou para dentro de uma sala que estava vazia, enquanto eu não pude esboçar reação alguma e pensei que ali seria o meu fim. Quando me dei conta, ela estava com meu celular na mão e começou a digitar:
- Mais cuidado da próxima vez, rapaz. Não se deve se aproximar de uma dama em apuros dessa forma. Pode acabar se machucando.
Acho que você é Hiroshi, o novo aluno. Sei tudo sobre você. Uma das vantagens de ser cega, é que você fica por dentro de tudo o que falam nos corredores. Não se preocupe, não quero te matar, na verdade, se eu quisesse, já o teria feito e você nem teria se dado conta. Muito prazer, sou Anne e acho que a gente até que pode ser amigos, estou de bom humor hoje, então, considere esse um dia de sorte.
 Ainda meio abobado com tudo o que estava acontecendo, eu não me dei conta de como uma pessoa cega, conseguia digitar no celular... Ao ler, eu fiquei meio confuso, cocei a cabeça, olhei para ela e respondi:
- Certo, fico feliz que não vá me matar hoje. Pode ficar tranquila, vou aprimorar minhas habilidades de como me aproximar de uma donzela em apuros, não tão em apuros assim. Sou Hiroshi Akio, muito prazer Anne. Ficarei feliz em ser seu amigo e não o próximo cadáver que você ia precisar esconder...
Ela sorriu e saiu. Ao chegar à porta, me devolveu o celular, lançando em minha direção. Minutos depois, a caminho de casa, recebi uma mensagem de um número desconhecido, era Anne, pedindo para salvar o número dela, para facilitar a comunicação. Respondi a mensagem avisando que estava salvando o número dela.
No dia seguinte, no horário do almoço escolar, Anne me encontrou no refeitório, em uma mesa no canto, sozinho, ela chegou e se sentou, logo em seguida, um rapaz loiro de muletas, também se aproximou e sentou. Ele pegou o celular e começou a digitar, se apresentando como Richard e me contou que era namorado da Anne e que ela queria apresentar uma das poucas vítimas que ela não havia matado. Eu ri e disse que estava feliz por isso. O almoço foi tranquilo e ironicamente, a Monica costumava evitar quando a Anne e o Richard estavam por perto.
As semanas passaram, minha amizade com eles foi crescendo,me acostumei com a rotina escolar e o restaurante dos meus pais estava finalmente conseguindo atrair sua clientela. Era realmente, o começo de uma vida feliz. Mas, tinha um, porém, sob situações de forte estresse ou ansiedade, eu sentia novamente, a manifestação de meus poderes, principalmente, durante os momentos em que Monica e seus amigos começavam a querer mexer comigo no corredor. Em um desses momentos, eu não pude me controlar e acabei gerando uma forte onda cinética no corredor, abrindo todas as portas dos armários e derrubando Monica e seus amigos no chão. Ela se levantou, sorriu, tirou a poeira de suas roupas e foi embora.
Atrás de mim, estava Anne, boquiaberta, quando me virei para falar com ela, ela me puxou pela gola da camisa e me arrastou até uma sala vazia, pegou o celular e digitou, dizendo que precisávamos conversar, mas que teria que ser fora da escola, falou para eu me encontrar com o Richard e que ele explicaria tudo e me levaria até um local que pudéssemos conversar e saiu. Minutos depois, Richard me encontrou e pediu para que eu confiasse nele e o acompanhasse, assim o fiz e chegamos a uma imensa mansão abandonada, ele passou pelo portão enferrujado, fazendo sinal de que era para eu entrar também, um pouco receoso, eu entrei. Anne estava lá dentro, porém, ela estava com outra roupa, algo não muito comum de se usar, uma espécie de macacão vermelho e branco, com luvas.
Richard entrou em uma espécie de escada oculta, que levava ao porão da mansão e Anne pegou o celular e começou a digitar:
- Não adianta você negar. Eu estava lá e vi a manifestação dos seus poderes. Não se preocupe, não vou contar nada a ninguém. Se você tentar negar, eu vou te dar um golpe tão forte, que você vai cair de volta no Japão.
No que eu fui olhar para ela, para acenar com a cabeça que não tinha poderes, ela já havia materializado uma espécie de machado de luz vermelha, em uma das mãos. Eu levantei as mãos e sinalizei, eu me rendo. E respondi:
 - Ainda estou confuso, com relação a essa questão. Não sei exatamente o que é. Acho que são poderes, mas ainda não tenho certeza. Eles aparecem e somem e eu não pareço conseguir controlá-los. Pode ser que você esteja certa. Só não sei o que fazer exatamente.
Ela sorriu, retirou os óculos, seus olhos eram vermelhos, como a luz de seu machado, nesse momento, me dei conta:
 - Você não era cega? Agora tudo faz sentido, por isso você consegue digitar tão bem no celular.
 Ela colocou uma máscara vermelha com contornos brancos, que cobria seu rosto e cabeça, mas deixava a região dos olhos à mostra e mandou eu segui-la para o porão da mansão. Nesse momento, me recordei de Aura de Dragão e Gafanhoto Ceifador, cocei meus olhos e não pude acreditar. Pensei:
- Será que eles são heróis? Não, isso é impossível! Deve ser algum tipo de brincadeira da parte deles, mas o que fazer agora que eles sabem que eu tenho poderes?
Não tendo muitas opções, adentrei o porão da mansão. Ao entrar, me deparei com uma sala repleta de computadores, uma máquina de pinball e algumas máquinas de jogos de árcade, ao fundo, uma televisão gigante, maior do que eu, que ia do chão ao teto, com um sofá e diversos receptores de satélites conectados. No meio da sala, me deparei com Richard, em pé, dentro de uma espécie de armadura tecnológica azul e vermelha, quando olhei para ele, um capacete tecnológico azul e vermelho, cobriu sua cabeça. Uma espécie de indutor holográfico saiu da armadura, escrevendo no ar a minha frente, em letras amarelas:
 - Olá Hiroshi, de acordo com as minhas pesquisas, você possui poderes, não se preocupe. Eu já sabia disso, desde que você entrou na escola. Essa é a Base da Inspiração. Muito prazer, eu sou o Engenheiro Galáctico e essa é a Rubi Ômega. Pode fechar a boca, não precisa ficar tão surpreso assim. Agora, eu tenho uma pergunta: Você gostaria de fazer parte de uma equipe de Super Heróis?


MH COMICS: Impressionantes Inclusivos: Origens - Projetor Dinâmico
Escritores:
Iury Maués
Produção:
Iury Maués 
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